sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Gibis podem ser usados em sala de aula? Como?

As histórias em quadrinhos são boas ferramentas de incentivo à leitura, seja lá qual for a idade do leitor. A associação de textos e imagens torna o ato de ler mais atraente e os elementos gráficos (como os balões e as expressões faciais dos personagens) facilitam a compreensão da trama. Como abordam variados temas – aventuras espaciais, convivência entre animais etc. –, permitem que professores de diferentes áreas trabalhem com um amplo leque de informações. Enredos de ficção científica, por exemplo, podem ser o ponto de partida para o debate de assuntos relacionados à disciplina de Ciências. O importante para usá-los corretamente é criar a estratégia adequada, combinando as especificidades do conteúdo, o tema da história e as características dos estudantes (a faixa etária, o nível de conhecimento e a capacidade de compreensão).
Saiba mais, acessando NOVA ESCOLA
(Texto e imagem extraídos do site NOVA ESCOLA)
Aproveite a ideia e faça parceria com coordenador(a) da Sala de Informática e utilize o HAGÁQUE - História em Quadrinhos, é um software, um editor de histórias em quadrinhos com fins pedagógicos. Fácil de usar, você poderá utilizar esta ferramenta para trabalhar assuntos desenvolvidos em sala de aula, e exercitar a criatividade, o conteúdo e a ortografia. Experimente!
Acesse o site http://www.nied.unicamp.br/~hagaque/ e faça o Downloods, é gratuíto.

sábado, 20 de novembro de 2010

DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA

Vamos refletir sobre a frase de Nelson Mandela:
"Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele, por sua origem ou ainda por sua religião. Para odiar, as pessoas precisam aprender e, se podem aprender a odiar, podem ser ensinadas a amar."
Imagem: Google

sábado, 6 de novembro de 2010

"SONHO DOS RATOS", Realidade ou só uma fábula?

Era uma vez um bando de ratos que vivia no buraco do assoalho de uma casa velha. Havia ratos de todos os tipos: grandes e pequenos, pretos e brancos, velhos e jovens, fortes e fracos, da roça e da cidade. Mas ninguém ligava para as diferenças, porque todos estavam irmanados em torno de um sonho comum: um queijo enorme, amarelo, cheiroso, bem pertinho dos seus narizes. Comer o queijo seria a suprema felicidade... Bem pertinho é modo de dizer. Na verdade, o queijo estava imensamente longe, porque entre ele e os ratos estava um gato... O gato era malvado, tinha dentes afiados e não dormia nunca. Por vezes fingia dormir. Mas bastava que um ratinho mais corajoso se aventurasse para fora do buraco para que o gato desse um pulo e... era uma vez um ratinho!! Os ratos odiavam o gato. Quanto mais o odiavam, mais irmãos se sentiam. O ódio a um inimigo comum os tornava cúmplices de um mesmo desejo: queriam que o gato morresse ou sonhavam com um cachorro... Como nada pudessem fazer, reuniram-se para conversar. Faziam discursos, denunciavam o comportamento do gato (não se sabe bem para quem), e chegaram mesmo a escrever livros com a crítica filosófica dos gatos. Diziam que um dia chegaria em que os gatos seriam abolidos e todos seriam iguais. Quando se estabelecer a ditadura dos ratos", diziam os camundongos, então todos serão felizes... - O queijo é grande o bastante para todos, dizia um. - Socializaremos o queijo, dizia outro. Todos batiam palmas e cantavam as mesmas canções. Era comovente ver tanta fraternidade. Como seria bonito quando o gato morresse! Sonhavam... Nos seus sonhos comiam o queijo. E, quanto mais o comiam, mais ele crescia. Porque esta é uma das propriedades dos queijos sonhados: não diminuem; crescem sempre. E marchavam juntos, rabos entrelaçados, gritando: “Ao queijo, já. Sem que ninguém pudesse explicar como, o fato é que, ao acordarem, numa bela manhã, o gato tinha sumido. O queijo continuava lá, mais belo do que nunca. Bastaria dar uns poucos passos para fora do buraco. Olharam cuidadosamente ao redor. Aquilo poderia ser um truque do gato. Mas não era. O gato havia desaparecido mesmo. Chegara o dia glorioso, e dos ratos surgiu um brado retumbante de alegria. Todos se lançaram ao queijo, irmanados numa fome comum. E foi então que a transformação aconteceu. Bastou a primeira mordida. Compreenderam, repentinamente, que os queijos de verdade são diferentes dos queijos sonhados. Quando comidos, em vez de crescer, diminuem. Assim, quanto maior o número dos ratos a comer o queijo, menor o naco para cada um. Os ratos começaram a olhar uns para os outros como se fossem inimigos. Olharam, cada um para a boca dos outros, para ver quanto do queijo haviam comido. E os olhares se enfureceram. Arreganharam os dentes. Esqueceram-se do gato. Eram seus próprios inimigos. A briga começou. Os mais fortes expulsaram os mais fracos a dentadas. E, ato contínuo, começaram a brigar entre si. Alguns ameaçaram chamar o gato, alegando que só assim se restabeleceria a ordem.
O projeto de socialização do queijo foi aprovado nos seguintes termos: "Qualquer pedaço de queijo poderá ser tomado dos seus proprietários para ser dado aos ratos magros, desde que este pedaço tenha sido abandonado pelo dono". Mas como rato algum jamais abandonou um queijo, os ratos magros foram condenados a ficar esperando...
Os ratinhos magros, de dentro do buraco escuro, não podiam compreender o que havia acontecido. O mais inexplicável era a transformação que se operara no focinho dos ratos fortes, agora donos do queijo. Tinham todo o jeito do gato, o olhar malvado, os dentes à mostra. Os ratos magros nem mais conseguiam perceber a diferença entre o gato de antes e os ratos de agora. E compreenderam, então, que não havia diferença alguma. Pois todo rato que fica dono do queijo vira gato. Não é por acidente que os nomes são tão parecidos.
Rubem Alves.
Imagem: Google

Qualquer semelhença com fatos reais, é mera coincidência.
Podemos aproveitar a fábula de Rubens Alves e trabalharmos Valores. Em ano de eleição, temos muito que explorar. Ou podemos ainda, trabalhar a Inclusão/Exclusão Social, Bullyng, Preconceito, Desigualdade Social.

domingo, 10 de outubro de 2010

COM O OBJETIVO DE COMPARTILHAR, SOCIOLOGICAMENTE.

Imagem: Google.
Atualmente, estou trabalhando, em minhas turmas (turno da noite) de 3º ano de Sociologia, o tema: Valores. Aproveitando o assunto, resolvi utilizar o filme SHREK, para explorar as várias demonstrações deste sentimento, tanto social, como pessoal.
Falar de Valores, hoje, em uma sociedade capitalista, complexa, onde o consumismo exagerado e o descartável se tornou comum em nosso cotidiano,muitas das vezes até a valorização de certos sentimentos como éticos, religiosos, políticos, estéticos e vitais, parece que perderam sua eficácia. O honesto parece ser anormal, A amizade, a lealdade a pureza, são difíceis de serem observados. A questão da estética, banalizado muitas das vezes, supervalorizadas até pela mídia, dando mais foco para o que é supérfluo. A questão de justiça, algumas vezes também, parece contraditório.
Neste cenário, que se molda a cada dia, tornou-se comum observarmos cenas onde não há mais importância os Valores que julgamos serem primordial na formação de caráter de um ser humano, onde vale mais TER do que SER, é que vemos a necessidade de se resgatar, de se fazer lembrar de que eles existem e que são necessários para a boa convivência dentro de uma sociedade democrática.
Pensando nisto, resolvemos passar para nossos alunos(as) o filme SHREK, Sei que vão argumentar que é infantil, mas muito podemos aprender com ele. Há evidências claras de ensinamento justamente sobre o tema em questão: A amizade (Ogro e o Burro apesar das diferenças), Lealdade, Belo e Feio (Fiona), Pureza, Respeito, Valorização da vida, Bondade, Solidariedade, etc, além de outros temas sociais já abordados em sala de aula, como a Exclusão Social, o Bullyng, a Violência, Discriminação; Isolamento Social etc.
O filme foi assistido com duração de 1 hora de 20 min.
Criamos um roteiro para que a turma pudesse observar alguns itens importantes. Também, fizemos alguns questionamentos para que respondessem, assim, conseguimos a atenção e a participação da maioria, que também se divertiram e deram bastante risadas.
O material produzido por eles só obterei em Agosto. Também haverá uma "conversação" , "um bate papo" com a turma, sobre tudo que foi observado. Mas o que é importante foi, sem sombra de dúvida, a presença e o interesse que demonstraram pelo filme. Acredito, que com as orientações fornecidas no inicio, viram o filme com um outro olhar. Certeza que plantamos uma semente, pois perceberam que, um simples filme, até infantil, pode ser interpretado, e dele se tirar uma reflexão para a vida.
Vejam como foi:



O roteiro que foi entregue antes do filme, com o objetivos de trabalharmos o conteúdo: Valores
ROTEIRO PARA AVALIAR O FILME

IDENTIFICAR O FILME: William Steig ( 1990)

PRODUTOR DO FILME:John H. Williams (1994)

DIRETORES DO FILMES: Andrew Adamson , Vicky Jenson

ORIGEM: Estados Unidos

VAM0S OBSERVAR E RESPONDER

1. QUAIS VALORES PODEMOS IDENTIFICAR NO FILME? CITE E EXPLIQUE.

2. QUE PASSAGEM DO FILME EXEMPLIFICOU ISTO?

3. ALÉM DOS VALORES QUAIS PROBLEMAS SOCIAIS PODEMOS OBSERVAR NO FILME?

( ) DROGAS

( ) DESIGUALDADES SOCIAIS

( ) BULLYNG

( ) EXCLUSÃO SOCIAL

( ) VIOLÊNCIA

4. EXPLIQUE CADA FATO OBSERVADO E INDIQUE EM QUE CENA DO FILME MOSTROU ISTO.

5. QUE SIGNIFICADO TEM PARA VOCÊ O FATO DO OGRO MORAR NO PÂNTANO E NÃO NA CIDADE? EXPLIQUE.

6. COM RELAÇÃO A FIONA, QUAL A SEMELHANÇA NA LIDA COM OS DIFERENTES ? COMENTE.

7. O QUE MAIS LHE CHAMOU A ATENÇÃO NO FILME E POR QUE?

8. NO FINAL, QUE LIÇÃO EM TERMO SOCIOLÓGICO, O FILME DEIXOU PARA VOCÊ? POR QUE?

O resultado, de um modo geral, foi ótimo.

Rosangela Pinho

sábado, 9 de outubro de 2010

JUSTIFICANDO

Para todos que acessam meu blog, para os que o seguem, quero explicar a ausência de posts aqui.
O motivo se deve a minha transferência, saí da Sala de Informática e hoje estou como Multiplicadora do
Núcleo de Tecnologia da Educação NTE BELEM 2, trabalhando diretamente com professores, visando a Inclusão digital.
Assim sendo, tenho que buscar outros meios de divulgar minhas prática pedagógica, uma vez que não terei acesso a Sala de Informática da escola que leciono (que está sendo coordenação ainda).
Mas, como sempre temos um leque de opções, farei de outra forma e assim poderei compartilhar aqui, algumas ideias.
Agradeço sua visita.
Rosangela Pinho


quinta-feira, 18 de março de 2010

Uma Reflexão sobre onde, como e o que aprendemos


(Vídeo do you tube)

ATIVIDADE DE 2010
Não nascemos prontos. Necessitamos viver em sociedade, por que, é nela que iremos "aprender". O que nos vai ser ensinado, depende do meio em que iremos viver, das informações que nos serão transmitidas, dos exemplos que iremos observar, das ideias e de como iremos absorver, criar, inventar. É com os outros que iremos aprender a falar, andar, comer, ler, escrever, etc. É esta vida em sociedade que irá formar em mim, o que serei no futuro.
Os pais, a escola, a religião, os amigos, etc são estes ambientes que irão me ajudar na formação de meu carater . É na convivência com outros, que irei moldar meus valores, minha ética, minhas escolhas, as minhas qualidades e defeitos, as minhas perspectivas. Eu necessito estar em sociedade, preciso dela para viver e sobreviver, pois somos seres essencialmente sociais.
1) Você acredita nesta afirmação?
2) Qual seu ponto de vista?
3) Tem algum exemplo que justifique seu resposta?
Leia o pequeno texto e assista ao vídeo.
Elabore um pequeno texto respondendo estes 3 itens e post abaixo.
Você terá até o dia 15 de Abril para fazer esta atividade. Vamos lá, você consegue.