quinta-feira, 25 de agosto de 2011

IDEIAS/NOVA ESCOLA APROVEITE

Preconceito e violência entre os jovens são temas para reflexão
Objetivos
Refletir sobre a tolerância e o respeito à diferença.
Introdução
A necessidade de aceitação e identificação com algum grupo pode levar muitos jovens a praticar atos de radicalismo. Violência e preconceito também estão unindo adolescentes, com conseqüências trágicas para eles e a coletividade. A reportagem publicada por VEJA sobre o skinhead arrependido vai ajudá-lo a analisar com a turma os motivos que levam gangues como os Carecas do ABC a desrespeitar diferenças sociais e culturais.


Atividades
1. Recorte de jornais e revistas fotografias que tornem patentes alguns contrastes sociais ou culturais. Exemplos: um escandinavo e um índio sul-americano, um jovem branco e outro negro, um executivo e um trabalhador braçal, uma drag queen e um fisiculturista, um nordestino e um gaúcho.


2. Mostre aos alunos as fotos em pares, perguntando que personagem eles acreditam ter mais capacidade intelectual. Qual parece mais bem-sucedido e honesto? Peça que justifiquem a resposta. O objetivo é que a turma expresse suas visões, muitas vezes estereotipadas e preconceituosas, sobre diferenças individuais.


3. Solicite que todos leiam o texto de VEJA, sublinhando as explicações dadas pelos integrantes da gangue para a prática da violência. Então, exiba um trecho do filme A Outra História Americana. Debata com os estudantes os argumentos dos skinheads para atacar suas vítimas. Explique a origem desse grupo. O amor à pátria, o respeito por Deus e pela família são valores positivos, se examinados separadamente. Mas os carecas alegam que eles validam agressões à sociedade e aos cidadãos. Por que esses jovens se acham superiores?


4. Proponha uma pesquisa em jornais, revistas e na internet sobre a reação popular ao crime citado por VEJA. Os alunos podem consultar o que determina a legislação brasileira contra atos preconceituosos e preparar uma redação sobre o tema.
Cabeças raspadas
Os skinheads surgiram na Inglaterra, no início da década de 70, em contraponto ao pacifismo que marcou o movimento hippie nos anos anteriores. Tatuados, vestidos com botas e jaquetas de combate, os jovens de cabeça raspada assumiram posições racistas e foram rotulados de neonazistas. As gangues estão presentes em diversos países e são formadas, em sua maioria, por rapazes brancos com idade entre 13 e 25 anos. Seus atos violentos são geralmente dirigidos a estrangeiros, negros e homossexuais. No Brasil, os carecas atacam principalmente nordestinos e gays. Eles se concentram em Estados das regiões Sudeste e Sul.
(Extraída do site NOVA ESCOLA)

Acesse e incorpore boas ideias que podem ser aprimoradas. Vamos lá. é um bom desafio.